Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011
Vitamina C dissolve proteína tóxica que causa a doença de Alzheimer
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Cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, descobriram que a vitamina C é capaz de dissolver a proteína tóxica que causa o início da doença de Alzheimer no cérebro.


O cérebro de pessoas com Alzheimer apresenta acumulação de placas amilóides. Estas placas causam a morte das células nervosas no cérebro e os primeiros nervos que são atingidos são os do centro da memória.

Em comunicado à imprensa, Katrin Mani, especialista em medicina molecular da Universidade de Lund, explicou que quando trataram "o tecido cerebral de ratos, manipulados para apresentarem Alzheimer, com a vitamina C, observámos que a proteína tóxica se dissolvia".

Estes resultados mostram, segundo a investigadora, um modelo até então desconhecido pelo qual a vitamina C afecta as placas amilóides. "Outro dado interessante verificado é que a vitamina C não necessita vir de frutas frescas. As nossas experiências mostraram que a vitamina C também pode ser absorvida em maiores quantidades na forma de ácido dehidroascórbico, proveniente de sumo que passou a noite no frigorífico, por exemplo", acrescenta.

Actualmente, não existe um tratamento que cure a doença de Alzheimer, mas os cientistas continuam a investigar novas vias que possam conduzir a fármacos e métodos para atrasar e reduzir a progressão desta doença, combatendo os seus sintomas.

Os anti-oxidantes como a vitamina C têm um efeito protector contra diversas doenças, desde resfriados comuns a enfartes do miocárdio e demência, e são por isso objecto de estudo para muitos cientistas.

Para Katrin Mani, "a ideia de que a vitamina C possa ter um efeito positivo sobre a doença de Alzheimer é controversa, mas os nossos resultados fornecem novas oportunidades para investigar esta doença e o potencial da vitamina C".


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Publicado por Info Saúde às 13:34
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Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011
Fragmentação do sono afecta a memória
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Um sono interrompido afecta a capacidade de construir memórias, aponta um estudo da Universidade de Stanford, EUA, publicado na "Proceedings of the National Academy of Science".


O estudo pode ajudar a explicar os problemas de memória sentidos por pacientes que sofrem de Alzheimer e de apneia do sono.

No estudo realizado com ratinhos, os investigadores verificaram que perturbar o sono tornou mais difícil para os animais reconhecerem objectos familiares. O sono analisado foi fragmentado, mas não menor ou menos intenso do que o normal.

Para a pesquisa, os cientistas usaram uma técnica chamada optogenética, onde as células específicas são geneticamente modificadas para que possam ser controladas pela luz. Enquanto dormiam, os investigadores enviaram feixes de luz directamente ao cérebro dos roedores. Isso significa que poderia perturbar o sono, mas não afectava o tempo total ou a qualidade de sono.

Os animais foram então colocados numa caixa com dois objectos, um dos quais já era conhecido dos roedores. Naturalmente as cobaias passariam mais tempo a observar o novo objecto e aquelas que tinham o sono ininterrupto fizeram exactamente isso. Mas aqueles cujo sono foi interrompido estavam igualmente interessados em ambos os objectos, sugerindo que as memórias tinham sido afectadas.

A continuidade do sono, segundo os cientistas, é um dos principais factores afectados em várias doenças que atingem a memória, incluindo o Alzheimer e outros deficits cognitivos relacionados com a idade. O sono interrompido também afecta as pessoas viciadas em álcool e as que sofrem de apneia do sono.

De acordo com os cientistas, citados pela BBC, embora não existam provas de um nexo de causalidade entre a interrupção do sono e qualquer uma dessas doenças, "uma quantidade mínima de sono ininterrupto é crucial para a consolidação da memória".


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Publicado por Info Saúde às 15:02
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Segunda-feira, 1 de Agosto de 2011
Lesões cerebrais aumentam risco de demência
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Um estudo realizado em veteranos de guerra levanta novas preocupações sobre os danos cerebrais ligeiros que milhares de soldados norte-americanos sofreram na sequência de explosões em conflitos porque é maior o risco de desenvolvimento de Alzheimer ou outra doença.

Lesões cerebrais traumáticas são um legado das guerras do Iraque e do Afeganistão e, apesar de o equipamento militar ajudar os militares a sobreviver às explosões, desconhecem-se os efeitos a longo prazo provocados por ferimentos na cabeça.

O estudo, apresentado no âmbito da Conferência Internacional da Associação Alzheimer, a decorrer em Paris, desafia a actual visão de que apenas as lesões cerebrais moderadas e graves tornam as pessoas predispostas para a demência.

"Mesmo uma concussão ou uma lesão cerebral ligeira pode colocar a pessoa em risco", afirmou a neuropsiquiatra Laurie Ryan, que trabalhou no Walter Reed Army Medical Center e que supervisiona a atribuição de apoios no âmbito da Alzheimer à terceira idade nos Estados Unidos.

O estudo, conduzido por Kristine Yaffe, professora da Universidade da Califórnia e directora de uma clínica, em São Francisco, que se dedica ao tratamento de distúrbios ao nível da memória.

"É de longe o maior estudo acerca de lesões cerebrais e risco de demência", afirmou a responsável, ao acrescentar que tal "nunca foi verificado especificamente em veteranos de guerra".

Os investigadores analisaram registos médicos de 281.540 veteranos de guerra apoiados pelo Estado entre 1997 e 2000 e que tiveram pelo menos uma vez uma visita de acompanhamento entre 2001 e 2007. As pessoas avaliadas no âmbito do estudo tinham pelo menos 55 anos, sendo que nenhuma estava diagnosticada com problemas de demência no início da pesquisa.

O grupo foi escolhido como amostra, uma vez que os problemas de demência se desenvolvem comummente já numa idade avançada e os investigadores precisavam de casos suficientes para poder fazer comparações entre quem tem e quem não tem danos cerebrais. Os registos mostram que cerca de 5.000 veteranos sofreram traumatismos cerebrais, desde concussões a fracturas cranianas.

Os militares terão de ser acompanhados de perto nos próximos anos, devendo ser-lhes facultado tratamento para o stress pós-traumático, depressão e outras patologias que podem conduzir a problemas cognitivos, dizem os peritos.



Publicado por Info Saúde às 14:53
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Sábado, 30 de Julho de 2011
Café pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer
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Um estudo realizado na University of South Florida, nos Estados Unidos, concluiu que o café pode ter efeitos positivos na prevenção da Doença de Alzheimer. Os resultados, que vão ser publicados no Journal of Alzheimer’s Disease, apontam para a existência de uma substância presente no café, ainda não identificada, que possui essas propriedades.


Ao analisar ratinhos criados em laboratório com os sintomas de Alzheimer, os investigadores observaram que a interacção desse composto da cafeína aumenta os níveis do factor estimulante de colónias de granulócitos (G-CSF) no sangue, factor responsável por evitar o progresso da doença.

Os pesquisadores dividiram os ratinhos em três grupos: os que ingeriram café com cafeína, os que consumiram café descafeinado e os que ingeriram unicamente cafeína pura. No primeiro caso, o café com cafeína aumentou consideravelmente os níveis sanguíneos de G-CSF, resultado não observado em nenhum dos outros grupos.

"O café com cafeína proporciona um aumento natural dos níveis de G-CSF no sangue. Não sabemos ainda como isso acontece, mas há uma interacção favorável entre a cafeína e determinada substância ainda desconhecida da bebida", diz Chuanhai Cao, investigador principal do estudo. Os investigadores advertem no entanto que no estudo foi utilizado café de filtro, o que não permite concluir que o café instantâneo demonstre os mesmos resultados.

Embora o ensaio tenha sido realizado em animais, os cientistas consideram haver evidência clínica da capacidade protectora do café contra o Alzheimer.

Segundo os investigadores, a ingestão de quatro a cinco chávenas por dia foram suficientes para neutralizar a patologia e a perda de memória nos ratinhos com Alzheimer. Para ser eficiente contra a doença, o consumo pode ter início na idade adulta, entre os 30 e 50 anos, no entanto, o consumo precoce aumenta os níveis de protecção.

"Tanto esta como outras pesquisas sobre o tema revelam que a cafeína parece melhorar o desempenho cognitivo, em particular quando a pessoa está cansada, moderando também o declínio cognitivo associado ao envelhecimento. O facto é que a cafeína atenua a comunicação inibitória entre neurónios no córtex cerebral, resultando num efeito globalmente facilitador da excitabilidade neuronal, que está provavelmente subjacente aos efeitos cognitivos agudos benéficos da cafeína", afirma o Prof. Rodrigo Cunha, Director do Departamento de Neurofarmacologia do Centro de Neurociências de Coimbra.



Publicado por Info Saúde às 13:57
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